O Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil, divulgou nesta quinta-feira um aumento de 13,7% no lucro do terceiro trimestre na comparação anual, com um recuo nas provisões para perdas com empréstimos duvidosos.
O lucro líquido recorrente no Banco Bradesco somou R$ 5,471 bilhões no terceiro trimestre, e ficou praticamente em linha com a estimativa média de analistas ouvidos pela Refinitiv de um lucro de R$ 5,508 bilhões.
Mas o banco superou as estimativas dos analistas para o retorno sobre o patrimônio líquido, que ficou em 19%, quase 0,5 ponto percentual acima do esperado.
O Bradesco informou em comunicado que as provisões para perdas com empréstimos foi de R$ 3,512 bilhões no terceiro trimestre, 23,3% menor que no mesmo período do ano anterior, em meio a uma recuperação gradual da economia brasileira.
No entanto, as perdas aumentaram ligeiramente em 2,2% em comparação com o trimestre anterior, devido a empréstimos corporativos reestruturados, totalizando R$ 920 milhões.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,63%, 0,3 ponto percentual abaixo do índice do trimestre anterior e queda de 1,2 ponto percentual ante o mesmo período do ano passado.
A carteira de crédito expandida do Bradesco alcançou R$ 523,4 bilhões, com alta de 1,5% na comparação trimestral, ajudada por pessoas físicas e pequenas e médias empresas. Em relação ao terceiro trimestre de 2017, o aumento foi de 7,5%.
O Bradesco registrou um índice de capital Nível 1 de 12,2%, um aumento de 0,8% em relação ao trimestre anterior.
Nesta semana, o Itaú reportou crescimento de 3,2% no lucro líquido, para R$ 6,5 bilhões, no período quando comparado com igual trimestre de 2017. O maior banco privado do país foi o primeiro entre as grandes instituições financeiras a divulgar os resultados trimestrais, na noite desta segunda (29).
O Santander Brasil divulgou nesta quarta-feira (31) lucro líquido recorrente (livre de efeitos extraordinários) de R$ 3,108 bilhões no terceiro trimestre, alta de 20% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.
Fonte: Estadão