Caixa apresenta proposta para Saúde Caixa

Empregados reivindicam melhorias e o retorno das demais reivindicações

O Saúde Caixa e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foram os temas da sétima rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e a direção do banco, que durou toda a quinta-feira (27) e entrou para a madrugada de sexta (28).

Inicialmente, a reunião estava marcada para esta quarta-feira (26), mas foi adiada já que a reunião da Mesa Única de Negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) terminou muito tarde.

Antes da apresentação das propostas da Caixa, os representantes dos empregados reclamaram da divulgação por parte do banco sobre as negociações, com informações que não foram discutidas em mesa.

A CEE/ Caixa cobrou também, mais uma vez, que o banco não abra aos sábados e uma compensação para as pessoas que já trabalharam aos sábados e não bateram pontos.

“O número de pessoas nas assembleias pelo Brasil afora demonstra que estamos fortemente mobilizados. Avançamos, porém a proposta para o teto anual do Saúde Caixa requer ajustes para aliviar o custo do grupo familiar”, declara o representante da Feeb na CEE/Caixa, Carlos Augusto Pipoca.

Saúde Caixa
A Caixa propôs um modelo mantendo o custeio 70/30, mas de transição até 2021 e um Grupo de Trabalho, com a participação dos empregados, para definir soluções para a sustentabilidade do plano.

De acordo com o banco, o modelo apresentado respeita o mutualismo, o pacto intergeracional e a solidariedade do plano e ainda atende à constante reivindicação do movimento sindical de inclusão dos empregados, incluindo os PCDs, que foram admitidos a partir de setembro de 2018.

Na proposta, o modelo 70/30 seria mantido. Com uma contribuição individualizada de 3,7% do salário para o titular e mais 0,5% por dependente. Com coparticipação de 30% de cada dependente e o teto individualizado de 2.870,00

Já na madrugada desta sexta-feira, a Caixa trouxe uma nova proposta para a mesa, com contribuição individualizada de 3,5% do salário para o titular e mais 0,6% por dependente. Com coparticipação de 30% de cada dependente e o teto individualizado de 2.200,00

PLR
Para a PLR, a Caixa garantia a manutenção da proposta fechada em mesa única de negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban, assegurando uma Remuneração Básica (RB). Neste momento, os empregados apontaram que não ter uma PLR social seria uma falta de reconhecimento ao esforço dos empregados da empresa durante a pandemia do coronavírus (Covid-19).

“Precisamos continuar focados, pressionando ainda mais para garantir a PLR social que é o justo reconhecimento ao trabalho fenomenal que estamos realizando com o auxílio emergencial e outros programas sociais”, pontua Pipoca.

Uma nova reunião ficou pré-agenda para esta sexta-feira (28), às 10h.