Nesta sexta-feira (18), a Comissão de Organização de Empregados do Santander se reuniu com o Banco e representantes dos Recursos Humanos sindicais para negociar o retorno ao trabalho e as horas extras negativas.
Durante a reunião, o banco pontou que independente da liberação do uso das máscaras por alguns estados e municípios, vai continuar exigindo por parte dos funcionários a manutenção do uso, sendo liberada apenas aos clientes se assim desejarem. A determinação é válida até nova avaliação por parte do banco.
Com relação ao retorno ao trabalho, o banco solicitou a retomada daqueles que se encontram afastados em banco e horas e home office, vacinados ou não, a partir do próximo dia 04 de abril.
O incentivo do banco para o retorno é um recurso para compra de máscara apropriada (N95). O movimento sindical por vez, vê a decisão com preocupação e solicitou ao banco cautela e análise caso a caso.
A COE encaminhou ao RH uma carta com reivindicações fundamentais a serem consideradas no caso de retorno ao trabalho, ressaltando preocupação com o retorno de pessoas com comorbidades graves, grávidas, não vacinados, entre outros.
O banco informou que a telemedicina permanece ativa e disponível ao funcionário que sentir qualquer sintoma.
Horas extras negativas
O acordo assinado com o movimento sindical prevê que a compensação das horas extras negativas seja realizada até setembro de 2022, porém o acúmulo de horas por parte dos funcionários é superior a possibilidade de compensação diária permitida.
O banco sinalizou possibilidade de extensão do prazo de compensação. A COE pediu anistia das horas restantes ou pelo menos parte delas. A discussão do assunto deve ter continuidade nas reuniões futuras.