Feeb SP/MS apresenta sugestões ao banco com o objetivo de assegurar os direitos do trabalhador
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu nesta terça-feira (06) com a direção do banco para discutir Multicanalidade, projeto de reestruturação da rede de agências, e horas negativas.
A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) foi representada pela dirigente Ana Stela Alves de Lima. “Além do projeto de reestruturação anunciado pelo banco, debatemos sobre formas de assegurar os direitos da bancária e do bancário”, explica Ana Stela.
A diretoria do banco esclareceu dúvidas sobre a multicanalidade, que prevê diferentes canais de atendimento aos consumidores e um processo de reestruturação da rede de agências, já implementada pelo banco em 2024.
Os representantes da COE Santander reforçaram a cobrança para que o banco respeite as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Entre as reivindicações apresentadas está o direito a desconexão, que visa garantir jornada de trabalho e evitar o adoecimento pelo excesso de trabalho, além de preocupação continua com o uso do celular, entre outros. “Essa questão precisa ser resolvida, para isso, reforçamos a cobrança à diretoria do banco que ficou de estudar o assunto e nos dar uma devolutiva”, explica a representante.
Questionada pela Feeb SP/MS sobre a intenção de terceirizar áreas que estão sendo reestruturadas, a diretoria informou que o banco não tem nenhuma intenção na terceirização das funções consideradas fim pelo banco, ou seja, gerentes de pessoa física e jurídica, gerentes Van Gogh e demais gerências. “Também questionamos sobre a possibilidade do banco assinar um termo de compromisso, que garanta ao trabalhador que ele continue sendo bancário, com seus direitos conquistados mantidos e sem qualquer alteração no contrato de trabalho”, disse Ana Stela. A diretoria ficou de estudar a possibilidade do termo.
Banco de horas negativas
A reunião também debateu sobre as horas negativas geradas na pandemia. De acordo com a COE, já foram realizados três acordos para a compensação das horas com redutores conforme as horas pagas, com acordo vigente até 31 de março deste ano. Para os representantes dos trabalhadores, a meta é encerrar o assunto antes de março, com anistia das horas de quem foi totalmente afetado durante a pandemia.