Banco diz que não pode incorporar valor integral da gratificação de caixa. Liminar conquistada pela categoria segue valendo
Na audiência de conciliação realizada nesta sexta-feira (10), entre o Banco do Brasil e o movimento sindical, o banco não apresentou proposta que proteja os trabalhadores. A audiência ocorreu na 16ª Vara do Trabalho de Brasília.
Para a juíza responsável, o banco deveria apresentar uma proposta de incorporação da gratificação aos caixas que exercem a função há mais de 10 anos, tendo como marco temporal a Reforma Trabalhista de novembro de 2017. Já para os demais caixas, ou seja, que exercem a função há menos de 10 anos, teria que haver proposta de transição de carreira que, protegesse também esses funcionários.
O banco, no entanto, não apresentou avanços em sua proposta e argumentou não ser possível a incorporação da gratificação de caixas.
Diante da falta de progresso nas propostas do banco, a audiência não resultou em conciliação. O próximo passo será o julgamento, em data que ainda será marcada, quando a magistrada irá proferir a sentença sobre o caso.
Atualmente, a gratificação dos caixas é assegurada por liminar que impede que o BB prossiga com o plano de extinguir a função de caixa.
“A situação permanece inalterada e os trabalhadores resguardados com a liminar conquistada pelo movimento sindical, que garante o recebimento da gratificação para os que estão na função. O desfecho do caso depende agora do julgamento da ação, que representa um caminho longo pela frente”, explica David Zaia, presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS).
Fonte: Feeb SP/MS